A partilha do Pré Sal


Está havendo uma briga acirrada pelos royalties que serão pagos pelas empresas que explorarão a camada pré sal. De um lado os Estados "produtores" que possuem faixa litorânea  e consequentemente os campos de petróleo licitados pelo governo, e do outro lado Estados litorâneos não produtores e demais Estados.
O Rio de Janeiro e o Espírito Santo, através de seus governadores chegaram a dizer que estão sendo roubados! Não concordo com isso. A camada do Pré Sal foi descoberta num momento ímpar da história de nosso país, e tenho convicção de que estes recursos não podem ser concentrados e sim partilhados, para servirem de impulso para a continuação do avanço da economia e da qualidade de vida  brasileira, não só no sudeste, mas em todo território nacional. Precisamos ser mais patriotas neste momento.

2 comentários:

  1. PASSIVO AMBIENTAL
    A discussão do modelo de exploração do petróleo na camada pré-sal cria a oportunidade para estender o debate.Por exemplo, a cobrança de royalties do setor de mineração. Ë sabido, que os percentuais pagos pelas mineradoras (ex. Vale Rio Doce) a título de royalties são baixos - de 0,2% a 3%, dependendo do produto,e incidem apenas sobre a receita líquida das empresas. No caso do petróleo, eles variam de 5% a 10%, e recaem sobre o faturamento bruto das companhias.
    Vale lembrar, que a título de Passivo Ambiental, torna se fundamental que as empresas repassem uma parcela maior de seus ganhos às regiões em que fazem a exploração, pantindo do principio que estes recursos são finitos, e que a degradação que o meio sofrerá nestas regiões são incalculáveis...Me arrisco a dizer que até mesmo IMPAGÁVEIS!!!

    Parabens pelo blog,

    Thaisa

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  2. Excelente comentário! Pois é através deste tipo de repasse, leia-se aqui royalties, que as riquezas do nosso Brasil Varonil, neste caso a riqueza mineral, chegará até os lares do povo de uma forma mais homogênea..
    Eles devem incidir sobre a receita bruta da riqueza e devemos estar por dentro do que se passa! Caso contrario, enquadraremos no mesmo caso do galinheiro que era vigiado pela raposa! Quanto a partilha, no caso do Pré Sal, que é diferente do caso da mineração, sou a favor da distribuição entre todos os estados brasileiros, e não somente para os produtores. A mineração aqui no Sudoeste Mineiro é bem presente, com a Votorantim em plena atividade no setor de cimentos(itaú) e metais(Morro do Níquel)e temos uma boa noção dos impactos que esta atividade pode gerar no meio ambiente. É preocupante.

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